As obras que negam um fim: a repetição (Loop) infinita de episódios.

Imagem de Edar disponível em: Pixabay
As obras que negam um fim: a repetição (Loop) infinita de episódios.

É triste dizer, mas o Loop infinito(repetição dentro de uma faixa de tempo) nos animes, desenhos, e entretenimento audiovisual, demonstra o culto a mortos, pois dentro da necessidade do entendimento comum, de que a vida mesmo na ficção deve ter começo, meio e fim, em algumas obras não há fim, como se estes personagens vivessem em uma repetição (Loop) temporal infinito, onde o mesmo dia é eterno.
Isto é uma denotação de que o personagem é um morto na realidade, pois há impossibilidade de viver ou ter intermináveis experiências em um mesmo dia, isto torna a obra de ficção uma apologia e culto a morte, uma ficção mão elaborada, um culto a indiferença a existência social, complexa de início, meio e fim, uma possível degeneração.
Entende-se o recorte temporal, e isto é benéfico, pois de uma certa forma a vida é intensa em diversas fases da vida, contudo um recorte temporal onde há infinitas possibilidades, em um curto espaço de tempo, traz novamente a posição de que a realidade foi destruída, e que novamente este personagem foi jogado em um Loop temporal infinito, o que é impossível, levando assim a constatação de que isto, somente pode ser uma redundância cíclica, uma ficção de morte, o que torna inviável a curiosidade, tornando uma obra degenerada que causa estranheza.
Censurar os filhos para este entretenimento, é uma boa opção, os adolescentes também não querem algo interminável, suas vontades em ter emoções completas, inviabiliza a curiosidade que vai desaparecendo no decorrer da série, desenho, anime, então tornando-se maçante e com isto a emoção, a vontade de ver, esvai-se.
Este estilo renuncia uma realidade e isto desmotiva a curiosidade, um conjunto de informações semelhantes ou iguais dentro de uma complexidade previsível, isto desestimula a audiência e cria um desapego a obra do autor, bem como a memória de algo interminável causa estranheza e apatia, aflição, e raiva no telespectador que não observa uma resolução dos fatos, um termino digno para o personagem entre bem e mal, e observa uma redundância viciosa e similar de fatos, com um fato critico que não leva a nada além do mesmo fato de mediocridade, e está temática central torna-se exaustiva a ponto de o telespectador ter apatia completa da obra e tomar sua ação de ignorância, trocar de canal, abandonar a série, trocar de anime, trocar de vídeo.
Lembrado do personagem, de maneira ruim e criando assim um ciclo de desapreço e estímulo a todos que não continue a ver a obra.
Para a empresa é ruim já que a audiência cai, o anime não vende, o filme não tem a bilheteria esperada, o vídeo não recebe visualizações, pois contata-se que a qualidade da obra é ruim, e tende ao esquecimento social, já que muitos tiveram a mesma experiência de apatia, e desapreço como um conjunto de obra ruim.
Em obras de repetição infinita de uma faixa de tempo, o personagem e demonstrado como se fosse imortal, ou um morto, isto cria um total desapreço a obra, mesmo assim continua a ser lembrada, como ponto histórico de desagrado, uma complexidade ruim, sem intensidade, soa como rarefeito a ideia de não termino.

O aspecto inacabado que pode contagiar, mesmo sendo ignorado assim que notado o fato da repetição infinita de uma faixa de tempo.”

Devemos entender que o fim da jornada é uma experiência natural na vida, inclusive de um personagem em que é demonstrado sua vida em detalhes, sendo isto insubstituível, necessário, e que deve ser preservado, já que toda vida humana tem fim, negar a morte ou o término de uma faixa de tempo de um personagem é iludir(mentir, ser antinatural) sobre algo inevitável e necessário dentro da perspectiva de explicar a experiência e mensagem a ser entrega ao telespectador multimídia, atual do século 21.

Todo fim é o começo de uma nova história.”



David da Fonseca
Referência: Analise superficial, de diversos conteúdos e informações gerais.